quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Conselhos, dinheiro e mimimi

Se conselho fosse bom, não era de graça.

Todo mundo sabe disso, mas não vejo ninguém cobrando dinheiro por eles. A não ser que isso seja sua atividade profissional -- o que também não faz com que seus conselhos sejam bons só por terem um preço. Comecei falando isso, porque o que escreverei em seguida é um conselho e é de graça. Não é uma regra, não está escrito em nenhuma lei, mas é algo que muitas pessoas fazem e dá certo para algumas. Quem sabe não dá certo para você também?

Outro dia estava conversando com um cliente e ele me perguntou se eu gosto do meu trabalho. Atualmente, eu AMO o meu trabalho. É minha inspiração e meu ganha-pão. É meu vício e meu passatempo. Mas, já trabalhei em outros lugares, fazendo coisas completamente distintas. Eu já odiei acordar cedo para ir trabalhar. Já fiquei doente por causa do trabalho. Sacrifiquei horas de convívio com amigos e família. Então, meu conselho: se você gosta do seu trabalho, nada é sacrifício. Todas as suas ações renderão frutos. Seu tempo será melhor organizado, pois você estará mais satisfeito com tudo à sua volta e mais propenso a fazer planos. Planos são muito importantes. Sonhar e planejar é vital! Sem eles, não se vai a lugar algum. Pense na sua vida daqui a três, quatro anos. Você quer estar no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas? Bem, eu não quero. Quero mais de mim, mais da vida. Mais tempo para tudo -- é possível, sim! Infelizmente, algumas coisas só aprendemos "apanhando" da vida, mas outras são tão simples quanto abrir os olhos. Tendemos a complicar tanto nossas vidas que esquecemos de viver. 

Este parágrafo acima ficou parecendo livro de auto-ajuda, me perdoe, não era minha intenção. Quis escrever resumidamente aqui o que tenho falado -- e repetido -- para muitas pessoas desde quando decidi mudar de profissão. Elas acham que as minhas contas do mês são pagas por mágica ou por terceiros, não acham possível eu me sustentar fazendo o que escolhi. Quando eu digo que pago todas as minhas contas com meu trabalho, é nítido no rosto destas pessoas o que elas pensam. "Pff, tá bom, deve ter ajuda da mãe." Sim, minha mãe já me ajudou inúmeras vezes. Mas, não, ela não me sustenta há tempos. É muito bom poder contar com a ajuda de alguém -- inclusive financeiramente falando. Há duas coisas que são essenciais nesse relacionamento de ajuda:
1) Ajuda financeira de/a terceiros (sim, sua mãe também faz parte deste grupo) não pode se tornar um hábito. Ajude e seja ajudado e, na medida do possível, retribua. Em espécie.
2) Entenda o que você está fazendo de errado para ter uma dívida. Pergunte/descubra o que a pessoa que lhe ajudou faz para não ter dívida e tente adaptar à sua rotina.

Se você tem uma dívida, resolva. Se não consegue resolver sozinho, peça ajuda, escute conselhos -- sim, aqueles gratuitos, que não valem nada para muita gente, podem valer para você -- e AJA. Reclamar e não levantar do sofá para mudar este cenário não adianta nada. Tentou e não conseguiu? Paciência. Continue tentando, continue a nadar, continue a nadar...(Nemo feelings)

(Ai, ai, ai, escrevi de novo um post que ninguém vai ler. This is so 2003!)


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